O TRE-SP indeferiu 69 candidaturas pela Lei da Ficha Limpa, do total de 3.665 pedidos de registro de candidaturas no Estado. Entre os barrados estão o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e a ex-vereadora paulistana Soninha Francine (PPS). O PT e o PEN (Partido Ecológico Nacional) foram os partidos que tiveram o maior número de candidaturas indeferidas pela Ficha Limpa: oito cada. Logo depois vem o PSB, com sete.
Logo atrás, PTB, PP, PV, PSC e PMDB tiveram 4 cada, enquanto SD, PRB, PPS, PDT, PR e PSDB somaram dois cada um. Os partidos PSDC, DEM, PSTU, PRP, PSL, PMN, PCdoB e PTN tiveram cada um uma candidatura impugnada. No Estado, dos 32 partidos aptos a disputar a eleição, 23 tiveram pelo menos um candidato rejeitado pela Lei da Ficha Limpa. Ou seja, 69% do total. Em todos os casos, cabe recurso ao TSE e os candidatos podem prosseguir em campanha até a decisão final.
As 69 candidaturas correspondem a 13,61% dos 507 barrados no total. A maioria dos demais teve problemas com a documentação apresentada. O dispositivo mais aplicado da Lei da Ficha Limpa foi o que prevê a inelegibilidade para os gestores que tiverem as contas públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, caso de Soninha Francine.
Existem
atualmente 32 partidos políticos no Brasil e mais um aguardando
registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). São tantos que as siglas
acabam virando uma "sopa de letrinhas" na cabeça do eleitor. Por isso, o
UOL reuniu cada uma delas, seus principais representantes e quanto
receberam, no ano passado, dos R$ 286,2 milhões destinados ao Fundo
Partidário Arte/UOL
No primeiro caso, a inelegibilidade dura oito anos contados da data da decisão que rejeitou as contas. Nos outros dois casos o cidadão não pode disputar cargos eletivos desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena.
O deputado Paulo Maluf alega que a condenação não se enquadra na Lei da Ficha Limpa por não ter sido um ato doloso, com intenção. Ele diz que vai recorrer ao TSE e que até lá vai prosseguir em campanha.
A candidata Soninha Francine questiona os cálculos feitos na análise do balanço da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades, do governo de São Paulo, que foi gerido por ela em 2011, na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).
E aqui você ve a lista dos indeferidos em São Paulo : http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/09/08/pt-pen-e-psb-lideram-fichas-sujas-em-sp-maluf-e-soninha-sao-rejeitados.htm
Postado por: Thais Santos Schroll